SEI
Sei que nada vale quando o que queremos nos é tomado com ferocidade; dilacera a alma e decepa o coração.
Amores em vão, canção, canhões, vidas, fulgores.
Sei que nada vale sem que possamos viver com o que faz Arder em brasas nossos corações.
Desejo infindável, colar de fogo que sufoca o espírito da verdade.
Vida louca, insana, vida sem vida, sem cabeça e nem pé.
Isto é mais do que você, é somente você. Isto é você e nada mais.
Eu sei, eu sei, eu sei...
Frenesi, nostalgia, amor de primavera, paixões de verão, sentimentos de inverno, torpidez de outono.
Caem às folhas como lágrimas, almas, corações destroçados.
Eu sei, sou eu, sim, sou eu.
Meu mundo, meu castelo de sonho e poesia, cavalos alados, de corações indomáveis.
Deixe-me ser tudo, para que nada que sinto possa preencher o resto que sobrou de mim.
Eu sei e sinto, vejo o que muitos não ver, sinto na derme, na carne, nos ossos.
Guerra insana, onde meu inimigo sou eu, contra a mim mesmo.
Há quem vença essa guerra?
Eu sei, eu sei, eu sei...
Wellington Carneiro.
Algumas imagens...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
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Olá wellington.
ResponderExcluirDesculpe a demora em responder seu recado.
é muito bom encontrar esse lugar, não deixem esse projeto morrer , escrevam!!!
botem pra fora os sentimentos..
Gritem!!! estou louca para escutá-los!
parabéns pelo espaço, Maravilhoso.
''Porque há o direito ao grito.
então eu grito.''
Clarice Lispector