Algumas imagens...

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fotos pessoais, pinturas, obras de arte no geral

sexta-feira, 29 de março de 2013

VOLÚPIAS VIAJANTES


VOLÚPIAS VIAJANTES

Neste dia o céu cai rápido
E a volúpia dos teus lábios me consumia
E via ao percorrer tua nuca com meus olhos
Os pelos aloirados que desciam até ao extremo da coluna
Na base que liga teu corpo a tuas nádegas
Dura, tenras, com cheiro ainda viçoso de tua juventude.
Em seguida me bate uma vertigem
E fico viajando....
Viajando nos teus olhos profundamente negros
E sedento de descobertas
De gozo
De prazer e me podo para não te afastar
Ou te acanhar
Mas vejo o corpo vibrar, pulsando,
Em repetidos movimentos
E repetidos olhares que sobem os pelos
Contraem minha barriga
E estremece meu falo
Duro e rígido
Quando perto de ti chego.
Devaneio muitas vezes sem sair do lugar
Desejando, sentindo
Mesmo que longe
Sinto-te dentro de mim
E eu mergulhado dentro de você
Profundamente
E sinto tuas vísceras quentes cobrindo meu mastro.
Sinto pulsar
Apertar
Firmemente acompanhado de gemidos
Fortes
Bafo cálido de cheiro leitoso
De liquido criador
Da alma do homem
Da cabeça do homem.
Daí, vai aos poucos sumindo
Se acalmando
Para que sempre se renove o gozo
Sem perturbações de morais
De elos
De vínculos maritais
Nem da pieguice religiosa.

quinta-feira, 14 de março de 2013

ENTRE O OUTRO E EU


ENTRE O OUTRO E EU

Em miraculosos pensamentos
Deixo para traz os tormentos
De encontrar a mim
E ver somente uma parte.

Para esta parte encontrada
Vislumbro o cupim
Que mastiga a dura arte
de comer meu eu em grandes bocadas.



RETORNO


RETORNO

Já é tempo de voltar
Tempo de olhar para trás e refazer o caminho
Toda a estrada percorrida
E sentir os mesmo desejos
Os mesmos anseios
E saber que tudo é ciclo
Tudo volta ao que era
Ser o é
Já não basta
Nem o sendo contem a essência
O que foi nos completa
Pois tudo volta ao que era.
Sou não o é
Porque deste não posso falar
Só concebo o que foi
Não posso anteceder o aqui
O agora.
Sucedendo-lhe
Em incansáveis pulos de tempos
Arqueado o ponteiro do relógio
Para que não perca a noção
Do onde estou
Quem eu sou
E como eu deveria ser
E onde deveria estar.
E quando retornei ao meu principio
Sentei
E chorei.
Vi que poucos amigos eu fiz
Poucos amores eu vivi
E muita pouca bondade executei
Sobrevivi mais do que vivi.
E morri muitas vezes
Muitas vezes
E sempre retornava
Pra nasce e morrer no mesmo instante.
Instante único e mórbido
De criação e destruição.
E como numa grande roda da vida
Eu giro
E giro mais forte e me deixo assim
Tonteado de começos e fins intermináveis.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Aprendiz


Aprediz

Há tempos venho procurando
Entender o que deveria ser entendido
E há tempos venho percebendo
Que há tempos já havia morrido
Assim, nesse sentindo
Pareça-lhes que eu de carne havia morrido
Mas foi a parte alma
Que calma já não encontrava
Perdeu seu sentindo
E tendo apenas um zunido
Como estrela a ser seguida
Seguiu
No entanto, não viu
E logo no tijolo seguinte
A latidas zunidas do coração
Eram amiúdes e sem som.
Latejava-lhe apenas o rancor
O ódio cortante que dilacerou o coração
E o deixo apenas com um zunido
Sem som
Sem música.
Assim, não tive tempo de entender.
Minha alma era daquelas sensíveis a tudo
Não resistiu as intemperes do mundo cruel.
Logo se aboletou nos sentidos do sentimentos.
Por isso não aprendi nada
Não tive tempo
O arado das terras dos sentidos é longa
Não tive tempo para chorumelas petrolificadamente industrializada.
Por isso apenas passei pelo mundo,
Sem aprender muito desse mundo.
Esqueci-me de pentear o cabelo,
De como se faz a barba
Não sei mais o que são sedas
Tudo desaprendi quando olhei para além deste mundo.

Wellington Carneiro


































domingo, 3 de março de 2013

Vertigem Sequencial

Vertigem Sequencial


OBS: Resolvi deixar o poema com todos os erros cometidos, com a troca de letras, com essas misturas porque entendo que seja a alma do poema ser assim. Quando escrevi, eu escrevi assim e na hora para mim aquele era  O poema, que estava completo. Eu tinha parido ele. Então, eu deixarei que minha cria cause vertigem em vocês também.




Nado nas luas de água
Quando água nada na lua
Lavos as maãos no lago
E molho o corpo
Na lama luminosa lua
No chão da rua, piratas de alma
E nariz de fogo
Molho de verde cor
A aura ancestral
Se desfas de causa mortas
Dos homens tortos
Corvos
Coprpos
Limão.





Pobre homem bobo e solitário
Nas paixões, vibrações
Holocaustico cálice bento
Grande rebento te espera
Te guar na sla secreta do coração
ApaixonADAMENTE
Se encantando com o teu amor
Não me fazes bobo outra vez
Nnão brinca comigo pois tenho tenra idade
Não laboro oemu comer
Sou de outros sustentado




Estranhos entranhas são os quere me ver
Prace que estamos conectado
Numa vibração ungida pelo misteiros do alem
Da pereira e da pessegueira
A figueira dourada
De frtuos sucukentos
Enfadados sentimentos enlatados
Industrializadado
Cooptada pelo escuro
Dejeso do outro
Que tenho para comprar
Comprar
Qeurer pra ser igual
Roupa da moda do povão
Logo toodo mundo serve
De exemplo pra cantar e romper barreira
 Secas de vida de suor
De melgulhar no orgulo
Borbulho em suor
..................
,,,,,,,,,,,,
,,,,
,,
,
Ddddddddddddddddd
Fffffffffffffffffffffffffffff
Wwwwwwwwwwwwww
Ssssssssssssssssssssssss

CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC

Força
Corsa morta
Morna alma ainda latida
................




Discursos lateralizados
Vertentes caídas no chão limpo e burilado da selvageria
Carbono milenar que fazes o homem barro, mineral
Tu serdes um miniatura do homem
Tu é a boca do homem, o coração do homem, o ouvido do homem
Tu é o homem











sexta-feira, 1 de março de 2013

NU DE MIM MESMO


NU DE MIM MESMO

Nu de mim mesmo
Sem roupas
Sem pele
Sem eu mesmo....
Completamente desnudo
Sem vergonhas e nem pudores
Sem roupas, sem morais e sem religiões.
Nenhuma grade é capaz de prender
O que somos de verdade
E sou eu calor
Alma
Suor e delírio
Sou eu mesmo
Sem nenhuma imposição alheia
Que venha a me impor
Minha cor
Minha dor
Minha alegria
Minha bebida
Meu cigarro
E quando tudo isso vem à tona
Percebo que não devo me esquivar....
Vens e me encara
Ver como eu sou
E no reflexo dos meus olhos
Sem titubear vê quem tu és
Nessa troca de mim e do outro
Somos um
Num só corpo
Numa só alma
Sem roupas,
Sem pudores
Com suor,
Com desejo,
E de repente me vem um vento frio no corpo lembrando-me de minha humanidade e da minha efemeridade. Não deixes que eu passe por ti como o vento que toca meu corpo. Sinta-me, e consuma-me como fogo numa mata seca sem chuva. E faz deste momento um eterno segundo que retorna ao seu inicio. Um...dois...um...dois...um...um...um...
Vens...

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