Indigno é aquele de viver
Aquele que não tem amor
Que não tem paixão
Que não tem fogo
Que não tem sexo
Que não tem tesão
E tolo sois vós
Que pensa que são corretos
Que são justos
Que são honestos
Enquanto tudo é desleal
É errado
É cruel
Não sou figura limpa
De honradez falsa e perversa
Que maltrata os passantes com falsa moral que fere
Fere fundo
Lá dentro da alma
Avesso não sou eu
Com meu rosto pálido de pó
Que uso pra esconder meus olhos arroxeados pela falta de sono
Avesso sois vós que me xingam
Que me maltratam
Avesso não sou eu
Com meu risco preto que ponho nos olhos
Pra fitar os olhos de quem me julga
Avesso sois vós que cuspis na minha cara
E eu amedrontado
Declino-me e choro
Sozinho
Triste
Avesso não sou eu
Com roupas justas e coloridas
Cores que sublimam minh’alma
Justas para que os sentimentos não fujam
E expor-me a vocês
Impuros
Anátemas
Avesso sois vós que ignorais enquanto grito
Alto
Vós que me esnoba com falsa moral
E com vontade de me comer me deseja
Daí! Finge que não existo
Ah! Os avessos
Procurem-nos
Mostro muito pouco de mim
E é provável que todas as outras mostrem muito pouco.
Algumas imagens...
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Quando se morri
Enquanto vivo no amor
Ausente está a solidão,
Porém vivo está somente o corpo
A cabeça sobe o orto
E acaba pelo chão
E é nesta hora que a morte bate
Sentindo todo corpo tremer
Ai sim, se está vivo
Não importa se me esquivo
Vivo nos fazemos perceber
Enquanto vivo no prazer
Ausente está a dor
Porém vivo está somente o gozo
Que em instantes está morto
Após se esvanecer
E é nesta hora que a dor faz assentamento
Sentindo o peito apertar
No fundo começamos a despertar
Pros verdadeiros contentamentos
Ausente está a solidão,
Porém vivo está somente o corpo
A cabeça sobe o orto
E acaba pelo chão
E é nesta hora que a morte bate
Sentindo todo corpo tremer
Ai sim, se está vivo
Não importa se me esquivo
Vivo nos fazemos perceber
Enquanto vivo no prazer
Ausente está a dor
Porém vivo está somente o gozo
Que em instantes está morto
Após se esvanecer
E é nesta hora que a dor faz assentamento
Sentindo o peito apertar
No fundo começamos a despertar
Pros verdadeiros contentamentos
Esmago
Oh! Meu amado, os dias se arrastam
E o pelejar cotidiano me esmaga
Esmaga agora a certeza, de que mesmo
Depois de muito tempo, me pego em
Lembranças, devaneios, sorrisos e lágrimas
Outrora vividos.
Até das lágrimas sinto falta;
Teu cheiro ainda me pertence e
Passa o tempo, e mais e mais tempo.
E mais forte é a certeza de que teu amor
Incerto, era o que me fazia feliz.
Só que não nasci pra incertezas,
Sou filho da razão, sou filho do concreto,
Do que posso apalpar e sentir.
Sou impulsionado pela firmeza e
Não pela volatilidade.
Oh! Meu amado, que falta me faz
Que dor dilacerante.
Como posso ser filho da certeza, se o que busco
Não se encontra na razão?
Oh! Meu amado esperarei por ti, pelo tempo que for.
E o pelejar cotidiano me esmaga
Esmaga agora a certeza, de que mesmo
Depois de muito tempo, me pego em
Lembranças, devaneios, sorrisos e lágrimas
Outrora vividos.
Até das lágrimas sinto falta;
Teu cheiro ainda me pertence e
Passa o tempo, e mais e mais tempo.
E mais forte é a certeza de que teu amor
Incerto, era o que me fazia feliz.
Só que não nasci pra incertezas,
Sou filho da razão, sou filho do concreto,
Do que posso apalpar e sentir.
Sou impulsionado pela firmeza e
Não pela volatilidade.
Oh! Meu amado, que falta me faz
Que dor dilacerante.
Como posso ser filho da certeza, se o que busco
Não se encontra na razão?
Oh! Meu amado esperarei por ti, pelo tempo que for.
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