POEMETO DA ARTE
Bravo, bravo, bravíssimo...
Pla, pla, pla, pla...
Placas tectônicas movendo na cabeça
O estomago frio, gélido...
Subo no meu palco particular.
Estremece as pernas e a terra inteira.
É a minha arte, ao meu modo,
Do meu jeito.
Pla, pla, pla, pla, pla...
Alguns vagabundos aplaudem e me desejam merda.
Merda! Merda! Merda!
Que rufem os
tambores...
Drummmmmmmmmmmmmmmm...
Boa noite, aqui estou e
Ai está você e sua corja de covardes que não mostram suas
caras
E seus corações.
Que não abrem a boca e vomitam seu intimo.
- Jogo neles todas as minhas cores –
Eles arregalam os olhos fazendo cara de desentendidos,
Mas eles entendem,
E sentem vergonha por entender
E saber que são como havia apresentado...
Grito: Viva a arte!
Dois ou três repetem:
Viva!
As luzes se apagam
E saio de cena,
A partir daí, a minha verdadeira arte começa a entrar em
cena.
Blackout!
Chico Carneiro
03/09/2013
19:10 hs...
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