TOLICES
Quantas
tolices somos capazes de nos submeter!
Quantas
ilusões teimamos em dar crédito e vez!
Pois
é meus caros leitores.
Venho
hoje neste fatídico escrito
Anunciar-lhes
o quão tolos somos.
Os
sentidos nos pregam peças engraçadas durante toda nossa vida.
Vemos
cores em lugares cinzas,
Vemos
corações em lugar de pedras
E
vemos pessoas perfeitas em lugar de merda!
Degustamos
bocas e paus pensando em satisfação e nos resta o vazio.
Lambemos
os dedos em gorduras trans de pacotes lights,
E
jantamos com a morte pensando na felicidade.
Farejamos
um amor e na verdade é só um fuck me please!
Cheiramos
a comida e não percebemos como ela foi feita.
Quem
nunca cheirou o fio dental e percebemos o quanto somos podres?
Tateamos
o corpo em busca de um prazer
E
nos deparamos com a extrema repetição dessa indústria.
Passeamos
os dedos pelo pelas pelotas do terço pensando em salvação
Enquanto
o que nos aguarda é o inferno
E
apontamos as pessoas com o indicador como se fossemos deuses julgadores
E
este dedo tivesse o poder de dá a salvação ou a condenação a qualquer um.
Por
último ouvimos muita merda pensando serem as mais altas filosofias do mundo,
Do
universo...
Ouvimos
falsos desejos e falsos diálogos que tentam nos convencer
Da
fé, do amor, da fidelidade, da honra, do respeito, do brio.
Quanta
desilusão caríssimos leitores.
Caiamos
na realidade banalmente trágica dos nossos tempos!
Pouquíssimas
pessoas conseguem ir além da efemeridade dos sentidos.
Já
dizia o grande filósofo: os sentidos são falhos e rasos.
A
maioria só nos oferece merda mesmo.
Assim,
como porcos enchiqueirados pelo vazio dos nossos tempos e das pessoas; fuçamos a
nossa lavagem diária feita de ração humana,
De
pessoas rasas, sentimentos rasos, trepadas fúteis e gozadas em vão.
Colha
o dia e disfarce esse ensinamento que acabei de lhes oferecer.
Wellington
Carneiro.
25/04/2013
17:58
hs
Nenhum comentário:
Postar um comentário